quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Pobreza Evangélica (Pedro Casaldáliga)
Não ter nada.
Não levar nada.
Não poder nada.
Não pedir nada.
E, de passagem,
não matar nada;
não calar nada.
Somente o evangelho, como uma faca afiada.
E o pranto e o riso no olhar.
E a mãe estendida e apertada.
E a vida, a cavalo, dada.
E este sol e estes rios e esta terra comprada,
como testemunhas da Revolução já estalada.
E mais nada!
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