Li comentários falando preconceituosamente contra o ministério pastoral feminino e postei esses dois comentários abaix:
(...)É verdade: na última Ceia não havia mulheres! Mas também não havia brancos, nem negros, nem latinos, nem africanos, nem japoneses, nem europeus, nem brasileiros, nem protestantes, nem católicos, nem evangélicos... Num tinha um único que tivesse curso de teologia!!!! Se o parâmetro é a presença na última Ceia, esse pessoal está todo excluído. Teremos de importar judeus cristãos, pescadores que largam suas redes para seguir a Jesus, homens, medrosos (todos abandonaram Jesus durante a crucificação), negadores (Pedro negou a Jesus), traidores (Judas traiu Jesus), etc... Na verdade só quem estava lá esteve lá... ninguém mais! Medir o amor e o chamado de Deus (que derramou o Espírito Santo sobre toda carne, que não faz acepção de pessoas, que não vê a aparência mas o coração) pela genitária... Como somos hipócritas e manipuladores em nossos critérios! Alguns "discípulos" (homens e mulheres!!!)até hoje estão tentando afastar as crianças, calar a voz do cego que clama por misericórdia, sugerir fogo sobre os samaritanos...
Mais importantes que liberais ou tradicionais é sermos cristãos fiéis ao Senhor!
Li o comentário do Sr. Athos e me entristece ver o jeito como sempre queremos diminuir, satanizar e menosprezar aqueles que pensam diferente da gente, associando-os com isso ou aquilo, com comunismo, liberalismo, conservadorismo, heresia, machismo, feminismo e tantos outros "ismos". É pertinente lembrar que Jesus foi associado também a coisas ruins: "Ele está possesso de Belzebu. É pelo maioral dos demônios que expele os demônios" (Marcos 3:22). Jesus foi acusado da infâmia de comer e beber com os publicanos e pecadores (Marcos 2:16), de ser glutão e beberrão (Mateus 11:19).Infelizmente queremos medir o coração de Deus pelas estreitezas de nosso próprio coração. Mas louvado seja Deus que o coração de Deus não é igual ao nosso, nem conservador, nem liberal, nem preconceituoso... mas santo e misericordioso. Eu não ajo pelas "cartilhas" dos liberais nem dos conservadores, mas pela Palavra de Deus. Assim não caio na tentação nem de alargar a porta que Deus criou estreita e nem de fechar a porta que Ele abriu. Temos de combater o machismo sim, mas é com o Evangelho, com poder de Deus, com unção do Espírito Santo, com o poder do amor e da oração que exige obediência, quebrantamento e "boca no pó". E certamente será esse mesmo evangelho que pode arrancar o preconceito do coração de cristãos. Lamento pelos que perdem a oportunidade de serem pastoreados por mulheres vocacionadas pelo Senhor! Lamento por aqueles que teimosamente insistem em chamar de impuro o que o Senhor purificou!(Cf. Atos 10:15). Às mulheres que desejam ser pastoras do Rebanho do Senhor eu digo: entreguem o ministério ao Senhor, confiem nele, porque esse chamado é do Senhor e a porta que Ele abre ninguém poderá manter fechada por muito tempo. Pra ser pastor não precisa ter genitália masculina, mas chamado, unção e poder do Espírito Santo. O Senhor é fiel, Aleluia! O Deus que chama e capacita é o Deus que aponta o caminho, cria o lugar para o ministério acontecer, capacita e sustenta.
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