segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Terra Nova
De repente eu me vejo numa nova cidade
Onde não há guarda e não há patrão
Não há empregado e também não há patrão
Onde qualquer ser vivente vivem em paz com o seu irmão
De repente eu me vejo numa nova cidade
Onde não há pranto e nem ranger de dentes
Onde os peixes do riacho não respiram detergente
Onde não há falta d'água e tambén não há enchente
Senhor, quando o dia amanhecer e esse sonho reviver
Na esperança de morar no céu
E de ver toda esta velha terra
Transformada numa terra nova
De onde mana leite e mel.
Onde o leopardo passeia com a corça
Onde ningúem força a natureza pŕa viver
Onde a andorinha voa com o gavião
Onde ainda o coração é a fonte do prazer
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