quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Cercas e poços


Alguém visitando na Austrália um criador de carneiros, observou que as imensas propriedades de lá não eram cercadas.
- Como vocês fazem para cercar os rebanhos? - perguntou o vi-sitante.
O fazendeiro sorriu e respondeu:
- Não nos preocupamos com cercas. Confiamos nos poços.

De fato, devido às enormes distâncias das propriedades e aos poucos poços existentes, os animais não se afastavam para muito longe da água.

Como Igreja de Jesus, pastores, professores(as) de classe de Escola Dominical, líderes, cristãos, como pais e mães, maridos e es-posas, temos a responsabilidade de cuidar de quem amamos, man-tendo-nos juntos. Todos temos responsabilidades com a unidade, se-ja do casamento, da família, do ministério, da Igreja... Seria bom que todos nós jamais raciocinássemos em termos de cercas. Precisamos estar juntos não porque há cercas que prendem as pessoas a nós, mas porque há alegria, prazer, companheirismo em nossa pessoa, casamento, família, Igreja, etc... Porque há relacionamentos saudá-veis! Porque há o prazer de se estar junto!

Há cercas entre as classes sociais, na política, e entre pessoas e grupos da Igreja e até mesmo entre as Igrejas de Jesus. Há sempre pessoas que gostam de levantar cercas. Contudo, a Igreja, sempre que possível, deve derrubar tudo aquilo que separa ou divide as pes-soas.

Mais importante do que levantar cercas é a preocupação com o atendimento das necessidades vitais do ser humano simbolizadas pe-la água na história acima.

Dê frutos de vida e companheirismo na vida das pessoas que es-tão ao seu redor. Seja uma pessoa alegre, interessante e cuja pre-sença acrescenta na vida dos que estão ao seu redor. Agindo assim permitimos que rios de água viva fluam de dentro de nós e mantemos sempre os poços abertos e ao alcance de todos.

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