Não quero fazer Tua obra
Como quem arrasta os pés
Sob o peso de uma cruz.
Quero ser riso e carinho,
Uma flor pelos caminhos,
Nas noites quero ser luz.
Quero fazer Tua obra
Como quem canta aleluias
Ou melodias de amor;
Como quem é muito amado,
Como um princípio de festa,
Como o final de uma dor.
Não me deixes partir
Se Tu não vais comigo;
Não me deixes falar
Se for palavra minha;
Tolhe-me as mãos
Se a obra não for Tua;
Paralisa-me os pés
Se eu quiser ir sozinho.
Se ameaçar-me o desânimo,
Se a fraqueza assaltar-me,
Que a Tua mão me socorra
Para que volte a esperança,
O entusiasmo reviva
E a alegria não morra.
Quando falar em Teu nome
(e que seja uma constante)
Enche a minha alma de gozo:
Os que ouvirem Teu recado,
Não pensem num Deus marcado,
Mas um Príncipe de Paz
E num Rei vitorioso!
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
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