(poema de autor desconhecido adaptado por Roséte de Andrade)
Eu quero o Verde entoando salmos mil à vida
E a flor se abrindo para o céu como pequeno altar.
Primeira bênção dada à terra ressequida
O verde é nosso e o vamos todos preservar.
Perdão, Senhor! É idolatria amar a morte!
Nosso egoísmo mancha o céu, a terra e o mar.
O azul, o verde, mares e rios vão ter outra sorte,
Se o nosso coração se converter e amar.
Eu quero a água sem veneno, lixo ou detergente,
Orando humilde pela pedra que a tortura
E louvando o nome do Criador com toda gente...
A água é vida! Preservemos ela pura!
Eu quero o mar evaporando-se em nuvens claras
Que vão ao céu buscar a bênção que Deus tem
E à terra voltam para irrigar nossas searas:
O mar é de Deus! Vamos preservá-lo e bem!
Eu quero o céu sem esse fumo triste, imundo.
Não quero frutos que a ciência contamina.
Não posso ouvir Deus me dizer: "cuida do mundo!"
Quando o cimento esmaga a vida e me domina.
Quero a Baixada Fluminense limpa e sadia de verdade:
sem lixo, ratos, dengue, valas negras, violência, fome...
Onde a gente possa viver e amar em busca da felicidade.
Mas isso só é possível com o amor de Deus tornando vivo o amor do Homem...
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
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