Num retiro espiritual nos EUA, o secretário de Defesa do Governo Americano disse: “eu gostei de tudo que foi dito, exceto uma coisa: a entrega. Eu receio que não posso fazê-lo na posição que ocupo. O preletor disse-lhe então: “Se o senhor se entrega a Deus, não se entrega a nenhuma outra coisa. É uma pessoa totalmente livre”.
Quando nos submetemos a Deus não estamos submissos a mais nada. Tudo é nosso, porque pertencemos a Cristo.
O centro de todos os pecados é o “eu” não submisso, pois ele está se colocando no lugar de Deus e procurando organizar a nossa vida como se fosse Deus. Este é o pecado central e todos os outros são frutos dessa raiz. Assim como meus dedos estão ligados à palma da mão, assim os meus pecados estão ligados ao “eu”.
Por que temos maus humores e rivalidades? Porque alguém feriu o nosso “eu”.
Por que mentimos? Porque com isso podemos defender o nosso “eu”.
Por que somos desonestos? Porque achamos isso trará vantagens ao nosso “eu”.
Por que somos impuros? Porque pensamos que assim damos prazer ao nosso “eu”.
Por que temos inveja? Porque pensamos que alguém está sobrepondo-se ao nosso “eu”.
Todos esses pecados são frutos do “eu insubmisso”.
Um homem dizia: “Pastor, está sendo difícil largar a bebida”. Foi-lhe dito: “Entrega-te a Cristo!” O homem achou estranho. Não queria ser dominado por nada nem ninguém. Mas a voz continuou acompanhando-o: “Entrega-te!”. Em determinado momento ajoelhou-se e entregou a si mesmo. Quando se levantou ele sabia que o álcool jamais seria problema para ele novamente.
Muitas pessoas só trabalham e estão ativamente na igreja quando estão na liderança, à frente. Outro dia uma dessas pessoas dizia: “O pastor e a igreja estão me sacrificando. Estou pendurado na cruz”. Ao que lhe responderam: “Você está pendurado na cruz mas ainda não morreu. Está lutando contra ressentimentos. Entrega-te!”
O nosso “eu” a nosso serviço é motivo de sofrimento e dor. Uma pessoa que tem seu “eu” insubmisso é um egoísta. Uma pessoa que tem o seu “eu” entregue e submisso a Cristo é um cristão!
A vida cristã pode ser resumida numa sentença: “pertença a Cristo e a vida pertencerá a você”.
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