sábado, 15 de fevereiro de 2014




OS CAMINHOS DE MEU FILHO DANILO
Houve uma época em que era um desejo, que depois virou projeto de expansão da família, que virou barriga da mãe e co-gravidez no pai, quando nasceu um lindo bebê forjado da Graça de Deus com o pó da terra vermelha e quente de Itaperuna e do mar azul da ilha de Florianópolis com seu gélido vento Sul.
Seu primeiro mundo foi a barriga, depois o colo, depois o quarto, depois a casa, a casa das avós, a casa dos amigos mais chegados, a igreja, a escolinha maternal, a livraria do shopping, o cinema, os livros, as histórias da Bíblia, as histórias cumpridas e hilárias da família.
Depois o mundo foi se alargando e incorporando a casa dos amiguinhos, as idas aos parques e ao circo, as cminhadas de patins e bicicletas na orla da Lagoa, os churrascos na Floresta da Tijuca, as visitas ao centro comercial do Saara procurando nas barracas da Uruguaiana novas espécimes de dinossauros de plástico pra nossa coleção pra mais de 200, os passeios com a cachorrinha shitzo chamada Zoé, as férias na praia, as longas viagens pra Itaperuna e Florianópolis, o ensino fundamental, o ensino médio, programa com os amigos adolescentes e agora a universidade.
Com o tempo aprendi: crio filhos pra cidadania. Pra Eternidade.
É pra lá que estamos caminhando e que ele está repetidamente encaminhado: nas trilhas do mundo a caminho do Reino. Com sede de justiça e encontro de prazer na generosidade.

Amo esse garoto por demais. Foi um milagre que aconteceu com minha vida. Eu que não queria ter filhos fui convencido através de uma relação de amor com Rosete. E quado Danilo nasceu nada foi mais lindo ou importante. Me emocionou tão profundamente que eu chorei em oração diante do Senhor por vários dias: nasceu todo mais lindo e fofo do que eu pensava. Deus me surpreendeu: Nem neus olhos viram nem meus ouvidos ouviram realmente o tamanho e a belezura da bênção que o Senhor colocava em minha vida, em nossas vidas: um filho amado para criar e para repartir a vida, sonhos e valores. E para fazer aquelas filas intermináveis com os dinossauros plásticos de nossa coleção. Primeiro ordenar tudo por família, depois tudo por tamanho, depois tudo por cores semelhantes...


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